domingo, 6 de março de 2011

ai ai ai ai ai.
Tá doendo, tá doendo bastante. Mais do que eu esperava que fosse sentir.
Só eu mesmo pra ter a capacidade de terminar um relacionamento que nunca existiu. Mas não consigo ser uma boba alegre de ninguém por muito tempo, servir de gracinha pros outros não é comigo.
Num momento como esse prefiro reduzir-me ao meu cantinho, ouvir música sertaneja cheia de amor, e imaginar como poderia ter sido.
Mas não foi...
No fundo, no fundo... estou mais confortavel, essa noite minha cama será mais acolhedora, meu lençol mais envolvente e meus pensamentos mais tranquilos.
Não aconteceu o que eu almejava, mas o respeito e o amor próprio prevaleceram.
Curtirei uma fossa seguida de uma crise existencial por 01 ou 02 semanas, lembrando das fofuras lindas e das piadinhas sem graça que muito me fizeram sorrir, do cheiro daquele perfume bão, mas quando esse prazo acabar estarei pronta pra mais uma historinha bonitinha de amor [*---*] , um amor platônico, ou uma decepção acentuada.
Estarei de peito aberto para mais uma experiência cheia de altos e baixos, cheias de borboletinhas no estomago, e de gagueiras (eu fico gaga quando estou nervosa) ao telefone, uma palavra a cada 02 minutos, madrugadas cheias de sms e ligações fofas pra me acordar que começam com: "O que tu tava fazendo?" , e musiquinhas lindas.
Hoje o que me acalenta é o fato de saber que ele não é único no mundo. Sei o quanto ele perde, e o quanto eu ganho pondo um fim no que nem começou.
Sofrimento em casos assim é opcional, e pra mim tem início e fim.
O início faz tanto tempo que não lembro, foi aos poucos, sem pretensões, sem ser notado, leve como um balão com gás hélio.
Meu balão cheio de gás alçoou voos altos, mas passou por uma turbina de avião e estourou, caiu, despedaçou-se em milhares de retalhos.
O fim? HA HA HA ...
:P